Maricá/RJ,

Sobre os artistas – Exposição REENCONTRO



CARBAR

Carbar é o nome artístico de Carlos Alberto Teixeira de Barros, arquitecto de formação e também desde há muito ligado á dança e á pesquisa e formação na área do artesanato e da cultura popular da Guiné-Bissau.

Carlos Barros foi o coreógrafo responsável pelo Grupo de Dança Guineense em 1973/74, com o qual participou inclusivamente no Festival da Juventude em Berlim, e também do Grupo de Ballet ” A Nossa Pátria Amada “, entre 1974 e 1976. Foi Director de Urbanismo do Ministério do Equipamento Social em Bissau entre 1979 e 1981 e Director Geral do Artesanato no governo guineense entre 1981 e 1987. Foi também o criador do Carnaval Popular do Bairro Chão de Papel em Bissau, em 1980 e o seu principal animador até 1996.

Foi membro Fundador do Secretariado da UNAE ( União Nacional de Artistas e Escritores ) e um dos animadores da Associação dos Amigos de Bissau Bedjo, que desenvolve um assinalável trabalho de preservação da arquitectura e da identidade do bairro histórico do centro de Bissau, junto do velho porto do Pidjiguiti.

Enquanto pintor, CarBar filia-se na tipologia “arte contemporânea”. Participou em diversas exposições colectivas na Guiné-Bissau e no exterior. Está representado na colecção privada da Petrogal (Lisboa) e na colecção pública da Embaixada de Portugal em Bissau.

É Vice-Presidente da ONG guineense ” Tagara – Arte e Cultura”.

MAIO COOPÉ

Mário da Silva é um artista polifacetado, cujo talento se tem revelado tanto nas artes plásticas como na dança ou mesmo no cinema. É no entanto na música que Maio Coopé (nome artístico que adoptou e cuja origem, exemplo do afiado sentido de humor guineense, se prende com o facto de ter estado muito ligado durante anos á comunidade de cooperantes europeus em Bissau) é mais conhecido, tanto na Guiné-Bissau como internacionalmente,. A verdade, no entanto, é que a qualidade e originalidade do seu traço pictórico nada ficam a dever á forte expressão artística e identitária da sua música, á empatia que os seus concertos despertam no público e nos seus colegas de palco.

Pinta, segundo ele mesmo diz, “desde sempre”. Autodidacta, na juventude, estudou no entanto justamente com Carlos Barros, com quem – reconhece – “aprendeu muito”. Frequentou também várias oficinas de pintura no Centro Cultural Francês de Bissau, na década de 80. Durante anos, trabalhou também como desenhador técnico em ateliers de arquitectura.

Em Bissau, hoje. algumas das suas criações ainda podem ser vistas, como as saborosas e expressivas imagens que decoram o mais autêntico lugar de encontro de músicos e boémios da cidade, o popular Mansa Flema (título, também, de uma das mais conhecidas canções de Maio Coopé). Utiliza principalmente as técnicas de Desenho e Pintura e também (uma sua faceta ainda menos conhecida!), a da escultura em barro. Expôs várias vezes os seus trabalhos na Guiné, em Portugal (onde reside há mais de dez anos), e também no Mali, no Senegal e no Burkina Faso.

FONTE : http://interculturacidade.wordpress.com/

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