Maricá/RJ,

Pele Negra - Máscaras Brancas





De Frantz Fanon
Tradução: Renato da Silveira

​Pele Negra Más­caras Bran­cas, livro escrito em 1952 por Frantz Fanon, foi o primeiro livro a debruçar-se sobre a psico­lo­gia do colo­ni­al­ismo, tornando-se uma refer­ên­cia para os movi­men­tos anti-colonialistas e para a luta Pan-africanista em geral. Aqui é exam­in­ada a forma como o colo­ni­al­ismo está inter­i­or­iz­ado, através de um com­plexo de super­i­or­id­ade do col­on­iz­ador e de um com­plexo de inferi­or­id­ade impreg­nado no col­on­iz­ado e como através de mecan­is­mos racis­tas, os povos negros acabam a mimet­izar os seus próprios opressores. Ashis Nandy explica que se “sabemos algo acerca os padrões interpess­oais que con­stituem a situ­ação colo­nial, par­tic­u­lar­mente em África”, isso deve-se a Fanon.

Fanon ini­ciou um pro­cesso de descon­strução psi­coanalít­ica, que foi desen­volvido mais tarde por Nandy no livro The Intim­ate Enemy: Loss and Recov­ery of Self Under Colo­ni­al­ism (1983) e tam­bém por Ngugi wa Thiong em Decol­on­ising the Mind: The Polit­ics of Lan­guage in African Lit­er­at­ure (1986), sendo que mui­tos out­ros teóri­cos dos assun­tos colo­ni­ais seguiram os seus passos.

Fanon escreve através da per­spectiva do col­on­iz­ado, enquanto homem negro com a exper­iên­cia dir­ecta do colo­ni­al­ismo, do imper­i­al­ismo e do racismo. Ele apresenta-nos uma inter­pretação psic­analít­ica do prob­lema negro, diz-nos, mas de uma coisa podemos estar cer­tos, não se trata de uma ses­são de ter­apia. Fanon não é um filósofo de pol­trona ou um teórico académico. Ele tem na sua mente uma questão mais urgente: a libertação

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