EDITORIAL
Junho de 2009
Editorial
Inúmeros, são os projetos culturais que mal começam e já dão mostras de enfraquecimento ou não cumprimento de seus objetivos; têm vida curta ou interrupção súbita de suas atividades.
Após o impacto pela suspensão da versão impressa, ainda no 3º número, o Jornal Kilombo Cultural prosseguiu conquistando leitores e até mesmo ampliou o alcance de sua circulação por conta da versão virtual.
Os exemplares impressos esgotaram. Foram requisitados e amplamente utilizados por diversos professores, em diferentes escolas, para trabalhos em salas de aulas e/ou para suas pesquisas e de seus alunos.
Atualmente, a Comissão Editorial recebe mensagens de congratulações de leitores e/ou colaborações diversas, de várias partes do país e mesmo do exterior; vários e preciosos contatos surgiram e ainda ocorrem, via internet; professores e estudantes continuam acessando e pesquisando e novos leitores surgem constantemente – as estatísticas exibidas na página Principal demonstram isso. Donde se depreende, que as propostas iniciais de Kilombo Cultural prosseguem sendo realizadas e a contento.
Desde o lançamento em maio de 2008, o Jornal vem preenchendo um espaço nunca antes ocupado pelas publicações existentes na área de seu município-sede. Por se tratar de conteúdo estritamente cultural, não sendo um noticiário, até mesmo as notícias que veicula dizem respeito às questões culturais nacionais ou locais. E muito embora o nome, não se trata de publicação segmentada ou de temática restrita às questões da negritude ou questões religiosas de origem africana.
Dificuldades práticas à parte, resistimos e aqui estamos com um novo número, preparado e inserido carinhosamente, tanto merecem nossos muitos leitores e colaboradores.
Tudo isso dito, para dar conhecimento aos amigos leitores, de algumas das muitas motivações que nos animam a continuar. Outras, estão vinculadas aos projetos pessoais de cada um de nós que, afinal, estão calcados num “pensar o coletivo”; e, outras, provavelmente, estão em nossa paixão pelo “trato da coisa cultural” – como se costuma denominar este chamamento inapelável que sentimos, que ouvimos, quando ansiamos pela plenitude, que apenas a Cultura e Arte podem conferir ao Homem.
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