Brasil e Senegal estreitam laços culturais
Encurtar as distâncias - físicas e culturais - entre o Brasil e o Senegal. Visando este objetivo, o diretor do Patrimônio Cultural do Ministério da Cultura do Senegal, Hamady Bocoum, visitou, esta tarde, a Fundação Palmares, sendo recebido por seu presidente, Zulu Araújo. Entre os frutos da conversa informal, o esboço de um protocolo, para efetivação de um intercâmbio cultural entre os dois países.
Do conjunto de propostas a serem inseridas no documento, consta a estruturação de alguns critérios para a participação no III Festival Mundial das Artes Negras (Fesman), com o objetivo específico de definir a imagem que o Brasil deseja divulgar, sem intermediários, uma vez que, como explicou Hamady Bocoum, a visão que os senegaleses têm do País é através de lentes européias.
DISTÂNCIAS - Os efeitos do excesso de "atravessadores culturais" podem ser medidos pelo tempo de viagem aérea entre Brasília e Dakar (respectivamente, a capital brasileira e a senegalense). Tecnicamente passível de ocorrer em 6 horas, a travessia é realizada em 36 horas - o que dá a dimensão das distorções decorrentes da intermediação cultural, que se estendem ao plano simbólico das representações.
Outros pontos que deverão constar do protocolo é o intercâmbio de técnicos, visando inventariar o patrimônio imaterial dos dois países; e de estudantes, uma vez que a formação de jovens é um dos principais focos dos governos do Senegal e do Brasil. Ainda durante a visita, Hamady Bocoum elogiou a política de economia de papel da Palmares - um indício de prática coerente com o discurso de sustentabilidade do governo brasileiro.
- Trabalharemos para que esta visita seja a primeira de uma série de atividades de um intercâmbio intenso e denso entre os dois países, pontuou, ao final, o presidente da Palmares.
Do encontro participaram, também, Elisio Lopes, diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira, e Charles Akibodé, Diretor Científico da Candidatura da Cidade Velha a Patrimônio da Humanidade, Cabo Verde. FONTE: ASCOM / PALMARES
Do conjunto de propostas a serem inseridas no documento, consta a estruturação de alguns critérios para a participação no III Festival Mundial das Artes Negras (Fesman), com o objetivo específico de definir a imagem que o Brasil deseja divulgar, sem intermediários, uma vez que, como explicou Hamady Bocoum, a visão que os senegaleses têm do País é através de lentes européias.
DISTÂNCIAS - Os efeitos do excesso de "atravessadores culturais" podem ser medidos pelo tempo de viagem aérea entre Brasília e Dakar (respectivamente, a capital brasileira e a senegalense). Tecnicamente passível de ocorrer em 6 horas, a travessia é realizada em 36 horas - o que dá a dimensão das distorções decorrentes da intermediação cultural, que se estendem ao plano simbólico das representações.
Outros pontos que deverão constar do protocolo é o intercâmbio de técnicos, visando inventariar o patrimônio imaterial dos dois países; e de estudantes, uma vez que a formação de jovens é um dos principais focos dos governos do Senegal e do Brasil. Ainda durante a visita, Hamady Bocoum elogiou a política de economia de papel da Palmares - um indício de prática coerente com o discurso de sustentabilidade do governo brasileiro.
- Trabalharemos para que esta visita seja a primeira de uma série de atividades de um intercâmbio intenso e denso entre os dois países, pontuou, ao final, o presidente da Palmares.
Do encontro participaram, também, Elisio Lopes, diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira, e Charles Akibodé, Diretor Científico da Candidatura da Cidade Velha a Patrimônio da Humanidade, Cabo Verde. FONTE: ASCOM / PALMARES
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