Maricá/RJ,

Escritora e Produtora Cultural residente em Maricá recebe Medalha “José Cândido de Carvalho”.


Maio de 2008
Principal



A escritora Maria Regina Moura, coordenadora do Portal Cultural www.canteirosdeobras.com, da Canteiros Editora e editora do Jornal Kilombo Cultural, foi agraciada no último dia 07 de abril, na Câmara de Vereadores de Niterói/RJ, com a Medalha Legislativa Municipal do Mérito José Cândido de Carvalho, “em reconhecimento à sua participação no engrandecimento sócio-cultural, pela manifesta erudição literária, promovendo o continuado progresso da cidade de Niterói”. Atualmente, Maria Regina desenvolve suas atividades, também, na cidade de Maricá, juntamente com alguns amigos e parceiros – também escritores e produtores culturais - com vários projetos em andamento.



Foto: Vereador Felipe Peixoto e Maria Regina

Espaço Porta Aberta

Espaço Porta Aberta, em Maricá, dirigido pelo conhecido Mestre Capoeirista Dico, foi inaugurado em 12 de maio de 2007 e congrega diversas atividades sócioculturais que visam promover a auto-estima da garotada que freqüenta o local, bem como, ensinar-lhes noções de cidadania.
A Associação de Capoeira Filhos da Lua funciona junto ao espaço e ministra aulas nos seguintes horários:
terças e sextas das 18h às 19h 40min: crianças e das 20h às 21h 40min: adultos;
sábados das 10h às 12h: crianças.
Também são ministradas no espaço aulas de desenho (de segunda a sexta-feira, com turmas pela manhã e à tarde) e dança (sábado das 15h 30min às 17h).
É um trabalho que merece apoio.

Evento Internacional reunirá poetas no Kilombola Caffè. Em 30 de maio.

Inscrições abertas a todos os interessados em participar do evento internacional que acontecerá dia 30 de maio próximo, das 18h às 19h, no Kilombola Caffè. Trata-se do “PALAVRA NO MUNDO II”. Um encontro de poetas, paralelo ao XIII Festival Internacional de Poesia de La Habana e ao Congresso Brasileiro de Poesia de Bento Gonçalves/RS. O mesmo encontro estará acontecendo simultaneamente em mais de 200 cidades pelo mundo.
Inscreva-se no Kilombola Caffè – Informações: (21) 2637 3743
É IMPRESCINDÍVEL INSCREVER-SE. VENHA LER POESIA CONOSCO!

Internet mais fácil para quem quer ter sites ou blogs.

Por decisão do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br), o domínio COM.BR, destinado a atividades comerciais genéricas na Internet, também poderá ser registrado sob um CPF. Ou seja, pessoas naturais, com atividades comerciais e afins poderão registrar domínios COM.BR. Esta modificação terá efeito a partir do dia 01/05/2008.

Arte de Daviran – Retrospectiva.

O artista plástico, pintor e escultor maricaense DAVIRAN MAGALHÃES, fará uma exposição no Kilombola Caffè, de 30 de maio até 30 de junho. Abertura a partir das 19h. Arte contemporânea, esculturas, instalações, pinturas e objetos. CONFIRA.

Cidades ganham seus primeiros museus.

A pequena cidade de Quatis, de 11 mil habitantes e a cidade de Casimiro de Abreu, com cerca de 22 mil habitantes, ambas no Estado do Rio de Janeiro, estão entre as 24 cidades do país contempladas pelo edital Mais Museus. Todos os municípios que ga­nharão Museu contam com po­pulações de, no máximo, 50 mil pessoas.
Tanto Quatis como Casimi­ro de Abreu terão direito ao teto de R$ 100 mil. No caso de Casimiro de Abreu, este valor representa menos de 10 % do custo total do proje­to do Museu de Arte Popular de São João da Barra, que é de R$ 1,024 milhão, o mais alto de todos os projetos candidatos às verbas do Mais Museus. Já em Quatis, a verba federal pra­ticamente cobrirá todo o custo do Museu Municipal Esta­ção da Memória, calculado em R$ 105 mil. Só 24 cidades, no país inteiro, foram contempladas neste Edital.

ACONTECEU


Cinema a céu aberto no Kilombola.
No último dia 19 de abril, dentro do Projeto CINE VÍDEO DIGITAL, foi exibido no Kilombola Caffè, numa parceria com a DM Comunicação e Marketing, o filme nacional: “A Dona da História”, com Marieta Severo e Débora Falabella, dentre outros. E escolha do filme foi excelente para dar início ao Projeto e a exibição contou com a presença de um público muito interessado. Novas exibições serão agendadas. Fiquem de olho.

___________________________________________________________________

Encontro com Livros - uma leitura diferente.
O Projeto “Encontro com Livros” realizou sua primeira atividade dia 23 de abril.
Compareceram vários escritores e leitores da Cidade de Maricá, portando textos e informações sobre seus autores prediletos. O Projeto promete ser um sucesso. Seus idealizadores: Canteiros de Obras, Canteiros Editora e Kilombola Caffè, satisfeitos com a repercussão alcançada convidam para os próximos encontros. Veja agenda cultural.
___________________________________________________________________

Aniversário da Academia de Ciências e Letras de Maricá.
Aniversário da Academia de Ciências e Letras de Marica.
Numa reunião festiva, alguns acadêmicos se encontraram, no último dia 26 de abril, para comemorar o aniversário da Academia de Ciências e Letras de Maricá. Fundada em 26/04/1975, a ACLM completou neste ano, portanto, 33 anos. Sob a Presidência da artista plástica Meg Carvalho - em sua 2ª gestão - a atual Diretoria está apresentando, estudando e analisando alguns novos projetos que objetivam incluir a Academia, afirmativa e definitivamente, no cenário cultural da Cidade. Estiveram presentes os acadêmicos: Meg Carvalho, Maria Regina Moura, Patrícia Custódio, Renato Aquino e Cláudio Bráz, além da Secretária da ACLM, Cristina Bittencourt e o marido Gustavo; o marido de Meg, Sr. Carvalho, a esposa de Cláudio Bráz, Vera e o amigo da ACLM, o jornalista Elmo Pedroso.

___________________________________________________________________

Projeto “Diga NÃO à dengue” - é sucesso em Ponta Negra.


Em 10 de abril passado, a Escola Estadual Francisco José do Nascimento desenvolveu, na Comunidade de Ponta Negra, o projeto “Diga NÃO à dengue”, com a coordenação da Diretora Marilene França e da orientadora pedagógica Leiliese Duque.
Felicitamos as professoras responsáveis pela iniciativa e convidamos a comunidade a integrar o Projeto. Conheçam alguns dos participantes.


Foto da Escola
___________________________________________________________________

Um estímulo para os estudantes da Rede Pública de Ensino.
Thiago da Silva Costa, ex-aluno e concluinte de 2007, da Turma 3002 – Noite, da Escola Estadual Francisco José do Nascimento, de Ponta Negra, foi aprovado no Concurso para Fuzileiro Naval-RJ.
Participaram do Concurso 13.600 candidatos, foram aprovados 2.100. Thiago ficou numa excelente classificação, entre os primeiros 250 classificados. A Escola parabeniza o esforçado estudante.

___________________________________________________________________

São Gonçalo elabora diretrizes das políticas públicas de Cultura.
Coberta de sucesso a Conferência Municipal de Cultura de São Gonçalo/RJ., que aconteceu nos dias 10 e 11 de abril último. A Secretaria de Turismo e Cultura convocou a classe artística para apresentação das propostas, com o objetivo de elaborar as diretrizes das políticas públicas de Cultura, para São Gonçalo.

KIUÁ*

(SEJA BEM-VINDO)

A cidade de Maricá, os seus filhos, moradores, hóspedes, visitantes estão de parabéns. O motivo de comemorarmos é a recém-criada cafeteria Kilombola Caffè, que não é só um espaço comercial como qualquer outro, é bem mais do que isso, é o mais novo espaço cultural do município, que reúne em seu espaço físico uma sala de exposições, uma singela sala de leitura com temas de predominância africana e afro-brasileira, um varandão onde são apresentados de MPB a chorinho, samba de raiz, boleros e tantos outros ritmos . Não posso esquecer de comentar a cozinha afro-brasileira que vai do acarajé, vatapá, bobó a inúmeros quitutes bolos e sobremesas de nos fazer voltar no tempo.

A cafeteria é a sala de estar aonde os cafés, chás e bolos vêm sempre acompanhados de um bom e longo papo saudável e descontraído.

Não podemos perder a oportunidade de conhecer tal espaço que é um presente não só ao povo maricaense mas ao nosso estado, onde se reúnem professores, artistas, poetas, escritores, gente de todas as profissões atraídos pelo espírito do Kilombola, o das culturas africanas e afro-brasileiras.

O convite está de pé. Venha conferir, sem pressa!

* Kiuá – termo kimbundo - significa “seja bem-vindo”.

Editorial

Maio de 2008
Editorial


Criar e/ou produzir cultura é sempre instigante e desafiador. A par do intenso trabalho que acarretam, ao mesmo tempo trazem inegável prazer.

Mas qual é, basicamente, este “intenso trabalho”?

Para o CRIADOR, seja ele escritor, músico, cineasta, dramaturgo, inventor de atividades tais como, shows, feiras, recitais, jornais, congressos, etc., dar conta deste “intenso trabalho”, dentre outras coisas, é realizar “aquele” projeto cultural especial, diferenciado – que, na mais das vezes, é seu projeto de VIDA – é dar conta, ao mesmo tempo, de seu discurso pessoal, de sua linguagem, de modo a dividir com seu semelhante (ou diverso), com sua comunidade (ou sua aldeia), com seu povo (ou o mundo todo), sua Arte, sua Filosofia, sua Teoria, seu Invento. Em suma, sua Criação.

Para o PRODUTOR, pode ser, dentre outras coisas, transpor os entraves impostos pelas rígidas estruturas do sistema; enfrentar o desafio da escassez de público para atividades do gênero; conhecer as regras de mercado; desvendar as filigranas das chamadas “políticas culturais” vigentes; criar mecanismos eficientes para levar a público, de modo enriquecido, a criação cultural que ocorre a sua volta e do qual é cúmplice e testemunha.

Isto, porque, o “meio” a “ferramenta”, deverão servir à idéia engendrada, ao pensamento produzido, à emoção gerada – que, por sua vez, deverão suprir as necessidades de uma coletividade, deverão reintegrar o homem, em sua humanidade total.

E há um momento em que estas duas posições se misturam e se confundem.
Sem contar que, ambos – criadores e produtores - lidam amplamente, com as exigências ou dessemelhanças do coletivo humano que geram ou avolumam a competitividade ou a competição, num meio, aliás, bastante propício a isso, num meio de egos exacerbados, onde os verdadeiros objetivos da Cultura, muitas vezes, acabam relegados ao segundo plano.

Ao final de tudo isso ou acima disso tudo, deverão pairar propósitos transparentes, éticos, que valorizem a criação ou a produção da Cultura; que sejam autênticos formadores de opinião; mensageiros de uma rica herança cultural a ser transmitida às próximas gerações – tal a nossa responsabilidade com elas.

Kilombo Cultural – o Jornal, surge neste Universo, neste “meio de cultura” repleto de vivos organismos pensantes, dispostos, leais, rigorosamente comprometidos.
Queremos deixar claro que Kilombo Cultural não é um jornal temático, segmentado, nem está levantando bandeiras de quaisquer movimentos. Trata-se de uma publicação cultural. Seu nome se deve à apropriação mais ampla possível do significado da palavra – como um espaço de resistência – e pelo fato, simples, de haver surgido a partir de uma reunião de amigos, parceiros, no Kilombola Caffè que, inegavelmente, vem se transformando numa referência em nossa Cidade.
Inauguramos, hoje, um novo reflexo de ações bem planejadas, para espelhar uma forma madura de lidar com a Cultura em nossa Cidade. Espelho este, onde vemos refletidos nossos sonhos, nossas propostas, nossos rostos de cidadãos responsáveis.

Boa leitura!

UM ARTISTA DE MARICÁ: ROGÉRIO BRUM


Animador Cultural, Diretor Teatral, Ator, Mímico, Membro da Academia de Ciências e Letras de Maricá – estas são algumas das atividades de Rogério Brum. Atualmente ligado ao Colégio Estadual Dr. João Gomes de Mattos, em Inoã, desenvolve trabalhos de arte utilizando garrafas PET, com alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Em cartaz há 7 anos, com o espetáculo “Por Gentileza”, de Josué Soares, faz apresentações por todo o Estado do Rio de Janeiro.Brevemente, vai dirigir um espetáculo baseado no texto do grande escritor brasileiro Artur Azevedo, “Amor por Anexins”, com atores em formação, pertencentes à Escola de Teatro Martins Penna, do Curso Livre de Teatro Profissionalizante e do Grupo DJota, de Marica. Atuando como mímico, desenvolve apresentações de esquetes teatrais.
Rogério Brum estará presente ao lançamento do Kilombo Cultural, no Kilombola Caffè, dia 02/05/2008, a partir das 20h.
Foto - Rogério Brum - Patrícia Custódio

Agenda Cultural

Maio de 2008
Agenda Cultural





"O Jardim do Rei"

Um passeio por uma história iniciada há 200 anos é o tema central do espetáculo teatral “O Jardim do Rei”. O evento é uma homenagem aos 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil e a criação do Jardim da Aclimação ou Real Horto, conhecido hoje como Jardim Botânico do Rio de Janeiro. As apresentações vão até o dia 29 de maio, sempre aos sábados e domingos, às 16h, e às quintas-feiras, exclusivamente para alunos da Rede Municipal de Ensino que poderão fazer o agendamento através do telefone (8116-9158).
O espetáculo com bonecos destaca a importância da preservação do meio ambiente e a criação do Real Horto pelo príncipe regente Dom João. A peça se resume a uma carroça conduzida pelo palhaço Dudu, paramentada com instrumentos, objetos de cena e bonecos, dando início a um passeio por uma história que começou há 200 anos. Partindo de Portugal, Dom João chega ao Brasil conduzindo a Família Real. A direção é de Denise Crispun e no elenco estão os atores Heitor Martinez, Juliana Martins, Eduardo Andrade e Beto Brown.

Local: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico – Rio de Janeiro. Telefone p/ agendamento: 8116-9158.

Horários: sempre aos sábados e domingos, às 16h, e às quintas-feiras, exclusivamente para alunos da Rede Municipal de Ensino.

Datas: de 01 até 29 de maio de 2008.
______________________________________________________________________

Espaço Cultural Porta Aberta

Abertura do mês de artes , no GAM, com apresentação dos alunos de dança e de capoeira
Data: 02 de maio de 2008

Homenagem às mães
Data: 11 de maio de 2008.

Cerimônia e batismo, dos alunos novos da capoeira e, a seguir, comemoração do primeiro aniversário do Espaço.
Data: 18 de maio de 2008.

Local: Espaço Cultural Porta Aberta
Av. Roberto Silveira, 945 – Flamengo – Maricá/RJ
Tel.: 21 9317-6025 – falar com Mestre Dico.

______________________________________________________________________

Verdadeira Grandeza

Projeto Sexta-LivreAlexandre Dacosta, Ana Paula Albé, Analu Cunha, André Alvim, André Parente, André Sheik, Angela Rolim, Bob N, César Barreto, Clarisse Tarran, Claudia Bakker, Claudia Tavares, Cris Veneu, Cristina Pape, Dani Soter, Denize Torbes, Diana Oswald, Fabrício Cavalcanti, Fátima Rodrigues, Fátima Roque, Felipe Varanda, Fernando Leite, Glória Ferreira, Greice Rosa, Heleno Bernardi, Isabela Lira, Joaquim Paiva, Julio Castro, Katia Maciel, Kitty Paranaguá, Leonardo Ramadinha, Lia do Rio, Ligia Teixeira, Lucia Vilaseca, Luiz Garrido, Luiz Sérgio de Oliveira, Lúcia Avancini, Marcelo Alram, Marco Antonio Portela, Marta Niklaus, Mauro Bandeira, Mauro Espíndola, Monica Mansur, Ni da Costa, Patricia Gouvêa, Pedro Paulo Domingues, Renan Cepeda, Simone Rodrigues, Suzana Queiroga, Thiago Barros, Tina Velho, Valéria Costa Pinto, Vasco Acioli, Vicente de Mello, Walton Hoffman e Zeca Araújo

Verdadeira Grandeza é uma mostra de auto-retratos, de natureza eminentemente fotográfica. Cada um dos 56 artistas convidados produziu um auto-retrato em dimensão real, ou seja, em VG (verdadeira grandeza). O suporte foi estipulado em 50cm x 60cm, no sentido vertical.

Local: Ateliê da ImagemAv. Pasteur 453 – Urca - Rio de Janeiro Tels.: 21-2541-3314 / 21-2244-5660info@ateliedaimagem.com.brhttp://www.ateliedaimagem.com.br/

Horários: segunda a sexta, das 10h às 21h30; sábados, das 10h às 17h30

Até 03 de maio de 2008

______________________________________________________________________

Rafael Carneiro

Nessa série de quadros quase sempre o centro da imagem está vazio, os objetos ocupam as margens assim como as poucas cores dissonantes da paleta cinzenta. As imagens que dão origem as pinturas são frames de vídeo de câmeras de circuito interno de laboratórios e depósitos. Foram escolhidas principalmente por suas ausências. Nenhuma cena está se passando, nenhum movimento, não há figuras humanas, não se compreende qual é a utilidade da sala, pra que servem grande parte dos objetos ou mesmo o que são.

Local: Galeria Artur FidalgoRua Siqueira Campos 143 Salas 147 e 148 – Copacabana - Rio de Janeiro
Tels.: 21-25496278 / 21-25496278contato@arturfidalgo.com.brhttp://www.arturfidalgo.com.br/

Horários: segunda a sexta, das 14h às 19h; sábados, das 10h às 14h

Até 03 de maio de 2008

______________________________________________________________________

Mostra Coletiva

Joana Csekö, Laura Erber, Matheus Rocha Pitta, Murillo Meirelles, Regina de Paula, Ricardo Becker, Rodrigo Andrade e Alberto Simon

Em sua primeira parceria com a galeria Novembro Arte Contemporânea, o Largo das Artes oferece ao público a oportunidade de ver, pela primeira vez no Rio, uma mostra coletiva com trabalhos de artistas conhecidos do carioca, mas que, por razões diversas, ainda não haviam sido apresentados em nossa cidade.

Local: Largo das ArtesRua Luís de Camões 2 - Largo de São Francisco - Rio de Janeiro
Tel.: 21-2224-2985largodasartes@gmail.com

Horários: terça a sexta, das 12h às 18h; sábado, das 12h às 17h

Até 03 de maio de 2008

______________________________________________________________________

Os Trópicos – Visões a Partir do Centro do Globo


Caio Reisewitz, Candida Höfer, David Zink Yi, Fernando Bryce, Fiona Tan, Gerda Steiner & Jörg Lenzlinger, Guy Tillim, Hans-Christian Schink, Lucia Laguna, Marcel Odenbach, Marcone Moreira, Marcos Chaves, Maurício Dias & Walter Riedweg, Milton Marques, Paulo Nenflídio, Pilar Albarracín, Sandra Gamarra, Sherman Ong, Theo Eshetu, Thomas Struth e Walmor Corrêa

O CCBB Rio inaugurou a exposição Os Trópicos – Visões a Partir do Centro do Globo, que traz para o Brasil 130 obras de arte antiga de países na faixa tropical do planeta (África, Ásia, Américas e Oceania), vindas do acervo do Museu Etnológico de Berlim, considerado um dos mais importantes do mundo, e 87 trabalhos de 23 artistas contemporâneos de vários países, dentre pinturas, desenhos, fotografias, esculturas, vídeos e instalações. A exposição propiciará um rico e inédito diálogo entre a produção de arte antiga e a atual.
Curadoria de Alfons Hug, Viola König, Peter Junge

Local: Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB RJRua Primeiro de Março 66 – Centro - Rio de Janeiro
Tel.: 21-38082020ccbbrio@bb.com.brwww.bb.com.br/cultura

Horários: terça a domingo, das 10h às 21h

Até 04 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

Modo de Expressão


Barthô Andrade, Cristina Sá, David Marques, Dirce Fett, Lucia Fernandes, Márcio Ziese, Maria Romani, Mariana Benvenutti, Mirella Farias, Rodrigo Ferreira, Roger Penny e Rogério Miranda.

A exposição reúne trabalhos de alunos com mais de um ano de desenvolvimento nos dois cursos ministrados pelo artista plástico e professor Orlando Mollica. Na mostra, os alunos utilizam como ponto de partida a livre interpretação sobre performances apresentadas em aula por modelos vivos, além de trabalhos utilizando os recursos do desenho e da pintura, explorando a individualidade de cada aluno.

Local: Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
Rua Jardim Botânico 414 - Jardim Botânico - Rio de Janeiro
Tels.: 21-2538-1879 / 21-2538-1091eav@eavparquelage.org.brhttp://www.eavparquelage.org.br/

Horários: segunda a quinta, das 9h às 22h; sexta a domingo, das 9h às 17h

Até 04 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

V Exposição Indígena em Maricá

A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Cultura, realizará no período de 15 de abril a 06 de maio, das 10h às 17h, a V Exposição Indígena, mostrando a arte dos índios brasileiros, tendo como base, as ilustrações da artista plástica Noêmia Mourão, retiradas do livro “Arte Plumária e Máscaras de Dança dos Ìndios Brasileiros”. Local: Casa de Cultura
Rua Álvares de Castro, 103 – Centro – Maricá/RJ

Horários: das 10h às 17h

Até 06 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

Carlos Zilio

Para marcar a inauguração de seu novo espaço no Rio de Janeiro – um prédio de três andares com cerca de 700 metros quadrados, na Gávea, construído especialmente para este fim.A galerista Anita Schwartz convidou o artista Carlos Zilio a expor trabalhos inéditos e recentes. O artista vai mostrar, então, 18 pinturas (feitas em 2006 e 2007), em formatos que vão de 1,40m x 1,80m a telas maiores, de 1,40m x 2,94m; 12 desenhos (dois em grande formato, feitos com bastão de óleo, e dez menores, feitos com carvão), e quatro objetos.

Local: Anita Schwartz GaleriaRua José Roberto Macedo Soares 30 – Gávea - Rio de Janeiro
Tels.: 21-2274-3873 / 21-2540-6446galeriagavea@anitaschwartz.com.brhttp://www.galeria.anitaschwartz.com.br/

Horários: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 12h às 17h

Até 10 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

Kilombola Caffè comemora o dia das mães

Traga sua mãe para ouvir música ao vivo, ouvir e/ou participar da leitura de textos alusivos ao Dia e às Mães e concorrer a um brinde especial.

Local: Kilombola Caffè
Rua Clímaco Pereira, 13 – Centro Maricá/RJ.
Tel.: (21) 2637 3743

Horário: a partir das 18h.

Data: 10 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

O Teatro de Debret

O Teatro de Debret é a maior exposição já realizada sobre Jean-Baptiste Debret (1768-1848), pintor integrante da Missão Artística Francesa que viveu no Rio de 1816 a 1831. Com 511 obras, sendo 346 aquarelas, 151 pranchas litográficas e cinco óleos do artista, além de nove trabalhos relacionados com ele, a mostra revela o Rio, tanto sede do império português como do Brasil, com todos os seus contrastes e exuberâncias. A mostra integra as comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real.

Apontado como “cronista” e “repórter” de sua época, Debret escreveu que “não poderia deixar de registrar o mais rápido o Brasil de 1816, uma vez que, nesta bela plaga, mais do que em qualquer outro lugar, os rápidos progressos da civilização adulteram a cada dia o aspecto primitivo e os hábitos nacionais dos brasileiros”.

A exposição tem três grandes módulos e dois anexos. No vão central da Casa França-Brasil, estarão 220 aquarelas, cinco óleos produzidos pelo artista e um retrato seu, feito por seu dileto aluno Manuel de Araújo Porto Alegre.

Na sala lateral esquerda será exposto pela primeira vez o conjunto de 151 litografias do livro “Viagem Pitoresca e Histórica pelo Brasil”, editado na França entre 1834-1839. Na sala lateral direita estarão 116 esboços em aquarela feitos por Debret diretamente nas ruas da cidade, a matéria-prima para seus trabalhos em aquarela ou litografia.

O espaço da Casa França-Brasil tem ainda dois vãos laterais: no lado esquerdo serão mostrados três exemplares originais da primeira edição de “Viagem Pitoresca”, e no direito ficarão sete desenhos originais do artista português Henrique Jose da Silva, diretor da Academia de Belas Artes. A idéia é mostrar dois processos inteiramente diferentes: o ainda rococó e beato portugueses e a modernidade representada por Debret, em sua busca pelo registro de um cotidiano profano.

Local: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro – Rio de JaneiroTel.: 2516-0385
http://www.fcfb.rj.gov.br/casafrancabrasil@fcfb.rj.gov.br

Horários: de terça a domingo, das 10h às 20h
Entrada Franca


Até 11 de maio de 2008.

______________________________________________________________________


Dia Internacional de Museus


Semana Nacional de Museus

Com o tema "Museus Agentes de Mudança Social e Desenvolvimento" é comemorada a Semana Nacional de Museus. Desde a instituição da Política Nacional de Museus, em 2003, a Semana Nacional de Museus vem sendo promovida no mês maio, em todo o Brasil. A programação conta com projetos educativos e culturais, visitas monitoradas gratuitas, palestras, seminários, projeções de filmes, oficinas, espetáculos teatrais e shows, gincanas e outras inúmeras ações que intensificam as relações dos museus com a sociedade, como a comunicação, a educação e o resgate da memória. No dia 18 de maio é celebrado o Dia Internacional de Museus.

Consulte os sites para mais informações: http://www.museus.gov.br/

E-mail: demu@iphan.gov.br

Website: http://www.iphan.gov.br/


Datas: de 12 até 18 de maio de 2008.

______________________________________________________________

Escola Municipal Amanda Peña, de Bananal, visitará o Kilombola.


O Kilombola Caffè receberá em comemoração aos 120 anos da assinatura da Lei Áurea, 30 alunos da Escola Municipal Amanda Peña de Azevedo Soares, situada em Bananal, sendo 10 do segundo, 10 do terceiro e 10 do quarto ano do Ensino Fundamental, acompanhados por professores, em atividade extraclasse, para uma visita ao espaço e uma conversa com a pesquisadora Nádia Chaia sobre a Cultura Negra e sua influência na formação da identidade brasileira. As crianças receberão um lanche com bolo de milho e acaçá doce. A Canteiros Editora ofereceu alguns exemplares do livro infantil integrante de seu Catálogo: “A Nuvem que Chovia Histórias”, de Marta Mendes (escritora residente em Itaipuaçu), para sorteio entre as crianças.

Local: Kilombola Caffè
Rua Clímaco Pereira, 13 – Centro Maricá/RJ
Tel.: (21) 2637 3743

Data: 13 de maio de 2008.

______________________________________________________________________


Materiais Sustentáveis

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Espaço Tom Jobim Cultura e Meio Ambiente realizarão, na Antiga Marcenaria do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a exposição Materiais Sustentáveis, como parte das comemorações dos 200 anos da Instituição. A mostra ficará no prédio da antiga marcenaria do Jardim onde serão expostos objetos criados por artistas brasileiros a partir de materiais naturais e reciclados. O público poderá conhecer peças feitas de seda ecológica, de couro vegetal da Amazônia, cerâmicas, móveis e revestimentos.

Local: Jardim Botânico
Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico – Rio de Janeiro
http://www.jbrj.gov.br/

Horários: das 10h às 17h

Até 18 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

Sônia Andrade

A Galeria Tempo inaugura exposição da artista Sonia Andrade, uma das pioneiras da videoarte no Brasil. Sônia participou em 1974 da histórica exposição no MAC da USP, em 1974, considerada a primeira exibição pública de vídeos brasileiros, organizada por seu diretor Walter Zanini a convite de uma universidade da Filadélfia, para onde a mostra itinerou no mesmo ano. Pela primeira vez em sua trajetória, ela vai expor seu trabalho em uma galeria. Ela está realizando, especialmente para o espaço da galeria, uma vídeo-instalação com uma tonelada de ametista em estado bruto (drusas).

Local: Galeria TempoAvenida Atlântica 1782 Loja E – Copacabana - Rio de Janeiro
Tel.: 21-22554586http://www.galeriatempo.com.br/

Horários: segunda a sexta, das 12h às 19h; sábados, das 16h às 19h

Até 24 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

Helena Trindade - LIVROS

Helena Trindade realiza uma intensa ocupação do Castelinho do Flamengo, criando um percurso através das escadarias e sete salas/galerias, que se transformam segundo sua pesquisa poética. Os cômodos da antiga residência são reanimados em torno da noção de “casa”, levando em conta as ações de vida para as quais foram construídos. Neste sentido, os espaços são nomeados como Biblioteca Encarnada, Quarto do Oráculo, Sala em Branco, Biblioteca Negra, Conversa na Escadaria. Trata-se, segundo a artista, de destacar dos mais diversos discursos a potência visual da palavra poética.
Curadoria de Alberto Saraiva

Local: Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho - Castelinho do FlamengoPraia do Flamengo 158 – Flamengo - Rio de Janeiro
Tel.: 21-2205-0276castelinho@pcrj.rj.gov.br

Horários: terça a sábado, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 18h

Até 25 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

Jocy de Oliveira - Imersão: Retrospectiva da obra de Jocy de Oliveira no Oi Futuro

Uma mostra retrospectiva de 1961 a 2008 pontuando alguns dos mais marcantes trabalhos da compositora e artista multimídia Jocy de Oliveira, presença singular na história contemporânea da música das Américas, ocupará vários espaços do Oi Futuro. Visando uma sincronicidade sonora e envolvente estimulo visual, os espaços se interligam e interagem através de performances em tempo real, estruturas sonoras que se combinam e vídeos/objetos instalações. Um extenso material documental será também disponibilizado ao público por meio do novo “site” da artista.

Local: Espaço Cultural Oi FuturoRua Dois de Dezembro 63 – Flamengo - Rio de Janeiro
Tel.: 21-3131-3060http://www.oifuturo.org.br/
Horários: terça a domingo, das 11h às 20h

Até 25 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

PALAVRA NO MUNDO II

EVENTO INTERNACIONAL paralelo ao: XIII Festival Internacional de Poesia de LA HABANA e Congresso Brasileiro de Poesia de Bento Gonçalves/RS

Destina-se a promover o encontro de poetas no mesmo dia, horário e local para difusão da Poesia.
O mesmo encontro estará igualmente acontecendo em mais de 200 cidades pelo mundo.
Venha ler poesia conosco!
Realizadores: Portal Cultural http://www.canteirosdeobras.com/ e KILOMBOLA CAFFÈ
Apoio: Canteiros Editora

Local: Kilombola Caffè
Rua Clímaco Pereira, 13 – Centro Maricá/RJ
Tel.: (21) 2637 3743

Horários: das 18h às 19h

Data: 30 de maio de 2008.

______________________________________________________________________

Música ao vivo

Todos os sábados, música ao vivo, no Kilombola Caffè.

Local: Kilombola Caffè
Rua Clímaco Pereira, 13 – Centro Maricá/RJ
Tel.: (21) 2637 3743

Horário: a partir das 21h.

Notícias sobre eventos, ações ou atividades culturais – envie por e-mail para kilombo_cultural@yahoo.com.br ou kilombo.cultural@yahoo.com.br . Aos cuidados de Patrícia Custódio. Informe no campo assunto: Material para agenda.

Dicas Culturais

Recomendamos para a garotada...

Teatro

“A,B,C do corpo humano” - Texto: Cláudio FigueiraEnquanto as crianças aprendem sobre o corpo humano, algumas partes do mesmo, como o coração e os pés, ganham vida.
Teatro Vannuci
Rua Marques de São Vicente 52 , Gávea
Telefone: 22747246
Sábado e domingo às 17 horas - Até 27 de julho/08 - PAGO

Recreação CCBB Educativo. O programa educacional do Centro Cultural Banco do Brasil promove várias atividades. Sábados e Domingos: às 11h, videoclube. Das 11h às 18h, visita à exposição "O Banco do Brasil e sua história". Às 11h e 18 h, laboratório de artes. Às 14h visita guiada ao prédio do CCBB.Às 16h, contação de histórias.Às 15h, atividade recreativa na biblioteca para estimular a leitura das crianças.

Centro Cultural Banco do Brasil: Rua Primeiro de Março 66,Centro - 38082070. Distribuição de senhas meia hora antes de cada atração. A partir de 5 anos. Menores de 12 anos só com o responsável.

Espaço Cultural da Marinha. Há exposições permanentes sobre navegação. Pode-se fazer um passeio pela Baía de Guanabara, no rebocador Laurindo Pitta, até a Ilha Fiscal. Aos sábados e domingos, às 14h30min e 16h, até maio, tem a peça "A Família Real e sua viagem triunfal", sobre a chegada da Corte portuguesa ao Brasil.

Espaço Cultura da Marinha: Av. Alfred Agache s/n, Praça Quinze - 22339165. Terça a Domingo, do meio-dia às 17h. Passeio (Rebocador): quinta a domingo, 13h15min e às 15h15min. Ilha Fiscal: quinta a domingo, 13h,14h30min e 16h. R$ 8,00 (passeio). Peça: Sábados e domingos, às 14h30min e 16h. Para visita ao museu a entrada é gratuita.

Museu de Astronomia. As quartas e aos sábados, o Museu promove observações do céu. Aos sábados, rola uma atividade educativa e aos domingos, uma atividade recreativa diferente. Na exposição "Passo a passo, salto a salto, vôo a vôo: o cientista Santos Dumont", há um acervo de documentos e fotos sobre o inventor do avião.

Museu de Astronomia: Rua General Bruce 586, São Cristóvão -- 2589-4965. Observação do céu: quartas e sábados, das 18h30min às 21h. Atividade educativa: sábados, a partir das 16h. Recreação: domingos, a partir das 16h. Exposição: terças,quintas e sextas. das 10h às 17h. Quartas, das 10h às 20h. Sábados, das 14h às 20h. Domingos,das 14h às 18h – Grátis.



"DIGA-ME E EU ESQUEÇO. ENSINA-ME E EU LEMBRO. ENVOLVA-ME E EU APRENDO”. Benjamin Franklin

Leituras

Maio de 2008

Leituras




MACHADO: O MAIS UNIVERSAL DOS ESCRITORES BRASILEIROS.

Uma homenagem no Centenário (Direto da Editoria)

O ano de 2008 começou com preparativos em várias áreas, para as comemorações do Centenário de morte de um dos maiores escritores brasileiros – pelo menos, o mais universal de todos: Joaquim Maria MACHADO DE ASSIS.

Dentre dezenas e dezenas de acontecimentos que a mídia divulgará ao longo do ano, destacamos: será lançado na Biblioteca do Congresso dos EUA, o volume “On Machado de Assis – Portuguese Literary & Cultural Studies 14-15”, a ser publicado pela Universidade de Massachusetts-Dartmouth, que promoverá uma revolução na percepção que se tem do escritor, no exterior _ estão previstos lançamentos na Universidade de Yale, na Universidade de Princeton e na Universidade do Rio de Janeiro (UERJ) e a Editora Nova Aguilar, associada ao Grupo Ediouro, está complementando o projeto de reedição da obra completa de Machado; vários filmes baseados em sua obra retornarão às telas; minisséries; obras críticas consagradas reaparecerão nas prateleiras; outras, novas, serão lançadas na busca por alguma abordagem inédita que possa ter escapado ao exame dos milhares de críticos e estudiosos da obra machadiana; e as escolas, nos vários níveis, cobrarão de seus alunos: trabalhos, as famosas “Semana Machado de Assis”, cartazes, seminários, leituras para a prova, etc, etc, etc.
Evidente que queremos, também nós, prestar nossas homenagens ao “Bruxo”, mas com as perguntas, os questionamentos e lembretes de sempre, por exemplo:

a) você já leu Machado?
b) quantas ou quais obras, dele?
c) conhece alguns detalhes da sua biografia?
d) tem noção da importância do escritor para a cultura brasileira?
e) seu professor já conversou sobre a obra de Machado de Assis, em sala de aula?
f) ele já leu?

Pois é. São muitas, as perguntas possíveis e cabíveis. Justamente, porque, é de suma importância desvendar o legado diversificado e múltiplo, deixado por Machado à nação brasileira.
Neste momento, a Percursos inicia suas homenagens ao grande Machado. Em setembro, mês do centenário, continuaremos dando ênfase à sua história.
Entretanto, de que valerá essa herança, se as novas gerações não o conhecerem de perto – não, apenas, “de ouvir falar”?
Não, apenas, para cumprir obrigações escolares e garantir a nota do bimestre?
Não, apenas, para justificar as programações pedagógicas das escolas e os eventos dos espaços culturais?
É fundamental aproveitarmos este momento. Aproveitarmos as comemorações em torno de seu nome, todos os pretextos possíveis, sim, para que todos nós, brasileiros, sintamos orgulho deste brasileiro típico, carioca do Rio de Janeiro, homem simples, autodidata, que se transformou num símbolo da literatura universal.

Joaquim Maria Machado de Assis – 21/06/1839 (RJ) - 29/09/1908 (RJ).

Sobre os indígenas, o direito à identidade e a Lei 11.465/2008


Eles são cerca de 750 mil pessoas, divididas em 220 povos, que falam 180 línguas. Só agora, porém, com a Lei 11.465/2008, os brasileiros terão uma chance de enfim conhecer a diversidade e a riqueza de sua cultura. Escolas, alunos e professores irão finalmente olhar nossos índios para além do 19 de abril. Nossa História irá ser contada de uma forma menos etnocêntrica, deixando claro que a construção deste país não teve por protagonista apenas o branco europeu.
O valor dos povos indígenas não pode ser atribuído por uma lei, mas é certo que ela é um passo para uma mudança no preconceito, na incompreensão, na indiferença, na violência.Vemos nos jornais, notícias sobre a Reserva Raposa do Sol, de Roraima, invadida por fazendeiros que desrespeitam os direitos indígenas. Vemos notícias sobre a situação de pauperização de muitas tribos, da subnutrição de crianças indígenas e sua morte em níveis muito superiores ao das crianças negras e brancas. Incêndios misteriosos destroem os locais de culto e de rituais de sua religião. Líderes indígenas são assassinados sem punição (só em 2007, foram 96 assassinados, segundo dados do Cimi). Tentam transformar o Museu do Índio, no Rio de Janeiro, em um estacionamento.
Neste ano em que se completam 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, a regulamentação pelo Congresso Nacional da Declaração das Nações Unidas sobre o Direito dos Povos Indígenas, aprovada na ONU em setembro de 2007 com voto de 143 países, incluindo o Brasil, seria a melhor forma de comemoração. Assim como seria ter um índio como Presidente da FUNAI. Ou ter a efetividade dos direitos assegurados pela Convenção 169 da OIT para povos indígenas e tribais.
Da visão estereotipada que nos ensinam desde criança a ter dos índios, a única que corresponde à realidade é a de que são guerreiros. Como Marcos Terena, incansável líder pelos direitos indígenas. Como Daniel Munduruku, Doutor em Educação e escritor de 20 livros. Como Eliane Potiguara, escritora de renome internacional, indicada para o Nobel da Paz Coletivo, combativa líder dos direitos indígenas na ONU e fundadora do GRUMIN, primeira organização de mulheres indígenas do Brasil. Como a jovem Fernanda Kaingang, Mestre em Direito pela UNB e advogada do INBRAPI, como a combativa advogada e líder comunitária Namara Gurupy, referência na luta pelos direitos não só dos indígenas como das comunidades tradicionais de pescadores.
Seus desafios vão da proteção da cultura de seu povo e dos conhecimentos tradicionais até a defesa da ecologia e dos recursos hídricos, na luta pelos direitos previstos na CDB – Convenção da Diversidade Biológica – quanto ao acesso e uso dos recursos genéticos, da propriedade intelectual, do direito de uso e gestão sustentável de seus territórios.
A Lei 11.465/08 poderá contribuir para a afirmação da identidade destes povos, que sempre foram estigmatizados, desvalorizados em sua dimensão de geradores de bens culturais, até por falta de acesso ao mercado e à mídia. Que se estude a arte indígena ao lado do estudo de um Di Cavalcanti, um Portinari. Que possamos conhecer (e reconhecer) que sua fé em Nhanderú deve ter igual respeito a nossa fé em Jesus Cristo, Allah ou Buda. Que ao lado da poesia e da beleza dos textos de Drummond, Quintana, Machado de Assis, possamos ler e sentir o talento de escritoras como Graça Graúna e Eliane Potiguara. Que possamos aprender, com a literatura dos índios, uma visão de um mundo mais solidário, mais espiritualizado, menos consumista e capitalista, em maior comunhão com as energias da criação.

A evolução histórica da proteção e respeito aos direitos das minorias passa necessariamente pela educação. Educar para a tolerância aos diferentes, para a não dominância e respeito à diversidade como condição da construção para uma cultura de paz O pluralismo cultural como um valor universal a ser partilhado por todos é o caminho para por fim a opressão e exclusão de identidades sócio-culturais de grupos étnicos diversos, na “ressignificação da cidadania” diante do multiculturalismo, em alternativas abertas para a construção de um país melhor.
Leis, por si só, não mudam pessoas nem realidades, não exilam preconceitos nem fazem regressar valores, às vezes raros como diamantes. Mas nos oferecem caminhos, pontes, acessos, instrumentos para serem garimpados. O direito é um ato em permanente construção, no qual “palavras nascem como flores”, como dizia Hordelin.Ou seja, precisamos do cuidado, para que no terreno da existência não feneçam as sementes sem brotar para o mundo.
Direitos Fundamentais Culturais são direitos cuja efetivação envolve a consciência de que a diversidade nos enriquece. Envolve o reconhecimento de que o respeito à identidade se relaciona à própria noção de dignidade, pois todas as culturas representam um conjunto de valores único, sendo o diálogo intercultural essencial para a evolução e existência da própria humanidade.

Para saber mais sobre os índios:
www.indiosonline.org.br
www.funai.gov.br
www.grumin.org.br
www.inbrapi.org.br

Fernanda Mullin de Assis - Mestre em Direito, Professora de Direito Internacional, Pós-Graduanda pela CIF/OIT, Escritora com premiação pela UNESCO.
Foto Pataxós – Nádia Chaia

DURA LEX SEDE LEX

Mais uma vez estamos submetidos a uma nova lei, a 10.639/2003 esta, porém refere-se a educação, mais especificamente a uma alteração da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), cuja finalidade é introduzir no currículo escolar prioritariamente e não exclusivamente, nas disciplinas de História, Artes e literatura a História e cultura da África e dos Afro-Brasileiros. Esta lei é fruto de décadas de reivindicações dos Afro-Brasileiros para que se incluam nos currículos escolares os conteúdos pertinentes as “suas culturas” e raízes históricas.
Se por um lado, a referida lei busca superar o dominante etnocentrismo europeu no país, que “não soube” conviver harmonicamente com as demais culturas que não fossem aquelas originárias do cristianismo romano e mais ainda, buscou anular quer pela violência dos castigos, quer pelo esquecimento ou desqualificação e demonização das expressões intrínsecas a esses povos; por outro lado, acredita-se que caberá aos professores, educadores, formadores de opinião, animadores e agentes culturais, não mais reagir a “nova lei” pelo fato de parecer uma nova imposição, mas de compreendê-la como uma ferramenta de superação dos pré-conceitos impregnados em nossa sociedade, que vão além das questões étnico-raciais, mas as de gênero e de classe.E vemos também como uma conquista histórica dos Afro-Brasileiros que têm a oportunidade de dialogar o ocupar o seu espaço sócio-cultural devido, historicamente negado e hostilizado pela cultura hegemônica européia, ou disfarçada sob o título de “democracia racial”.
Sabemos muito bem das crises por que passam as escolas do nosso país, sejam quais forem os aspectos, perderíamos as contas. No entanto, percebemos o seu papel vital na nossa sociedade enquanto produtor de conhecimento, formador de cidadãos, de opinião e por que não dizer de culturas e mentalidades. Nesse contexto, a lei 10.639/2003 vem ao encontro das demandas sociais, principalmente no resgate das histórias e culturas Africanas e dos Afro-Brasileiros que tem nas escolas mais do que aliados “institucionais”, mas espaços públicos e comunitários propícios e abertos às sínteses culturais, desde que os profissionais a percebam assim e atuem quebrando as suas influências, resistências e até um profundo desconhecimento da temática sócio-cultural, bem como, suas conseqüências positivas ou não na formação da cidadania, da auto-estima, da auto-imagem dos afro-brasileiros em particular, e sobretudo do crescimento humano resultante de um processo sólido, coerente, aberto e fraterno construído com conhecimento, pesquisa e diálogo sobre a pluralidade cultural com vista à construção de uma cidadania global.

Floredyl Domingos – Professor da Rede Estadual de Marica – Professor da Escola Estadual Joana Benedita Rangel

África de todas as cores, sons e ... sabores




A luz forte da bela manhã de outono e o barulho do mar batendo vigoroso na praia fizeram-me lembrar de um tempo que não vivi e d’uma viagem que não fiz. Paradoxo? Com toda certeza.
Sonho ou imaginação não me importa, mas guardo comigo a lembrança do amanhecer dourado nas savanas, das flores e espinhos das rubras acácias, do tom acinzentado dos elefantes que, guiados pela matriarca, refazem o caminho percorrido a séculos na eterna busca de alimento e água. Lembro-me ainda do tom entre o dourado e o avermelhado das leoas ensinando os seus filhotes a caçar, da corrida desenfreada dos gnus em fuga, das palancas, dos bisões, dos macacos nas florestas, dos pássaros multicoloridos soltando os mais diversos sons. Uma verdadeira orquestra.
O coração bate mais forte ao reconhecer a discreta altivez do olhar e do porte do jovem quilengue que os olhos atentos e os traços suaves e precisos de Francisco Amorim captaram com perfeição em sua aquarela. Recordo as mulheres envoltas em seus panos coloridos, os filhos presos às suas costas, sorrisos plenos de dentes alvos mostrando a alegria que é a maternidade para a mulher africana, pele negra luzidia, braços ao mesmo tempo suaves e fortes no manejo do pilão transformando grãos em alimentos. Navego pelo Cuanza, observo oleiras no Dundo, rendo preito às Ianda (espíritos das águas) do rio Dande, na província do Bengo – norte de Angola.
Vejo o menino moçambicano jogando para o alto o seu dente-de-leite recém caído, devolvendo-o a Nzambi pois já não precisa dele.
Começa a entardecer e o céu, até então de um azul deslumbrante, vai ficando rubro no horizonte, onde o sol se põe, para que o negro da noite assuma o seu lugar. Mas a noite africana não perde o brilho; dieji, tetembua e tetembuka (lua, estrela e pirilampo) não permitem.
Os sons das noites africanas me soam conhecidos, os batuques, as cantigas, muitas palavras das línguas tradicionais me reportam ao Brasil.
Os sabores... o dendê, a pimenta, as favas de cheiro...
Onde fui buscar tantas lembranças? Talvez em minhas memórias ancestrais porque tenho o orgulho e a sorte de ser, como todo brasileiro, produto da mistura de todas as cores, todas as etnias, todas as culturas que formam o nosso país.
Reconhecer e valorizar as raízes faz pisar mais firme o solo.

Nádia P. Chaia (Sidewí) – Pesquisadora de Cultura Afro; Africanidade e temáticas Afro-Brasileiras.

QUILENGUE – Aquarela de Francisco Gomes de Amorim

“A leitura é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade”. Richard Bamberger – “Como incentivar a leitura” – São Paulo/SP. Cultrix/MEC. 1977

Canteiro Literário

Maio de 2008
Canteiro Literário




Nhoque

Há dias quero comer nhoque. Não qualquer um, o meu, feito com pouquíssima farinha, macio, e com um molho sem gordura a não ser a do frango que o acompanha.
Ontem me decidi, descongelei o frango, temperei e guardei na geladeira para ser feito hoje.
Nada pior que limpar e temperar frango! É nojento... A gosma, a pele, o cheiro que entranha na mão acrescido do vinagre...um horror! Mas o que não tem remédio....
Acordei hoje com a disposição de saborear o nhoque planejado ontem cujo frango já se encontrava meio preparado.
Coloquei para cozinhar a batata, que esta enxuta, no ponto, com casca, para acentuar o sabor, enquanto despelava os tomates, descascava alho, cebola, lavava o manjericão – colhido na hora, na horta, viçoso -, um fio de óleo e refoguei o frango para dar base ao molho. Dei a ele a cor dourada que abre o apetite e faz esquecer as vicissitudes causadas até aquele momento, acrescentei um pouco de água e abaixei o fogo. Reservei os ingredientes do molho para acrescentar quando o caldo estivesse grosso e, aí sim, cozinhar até que os ossos se soltassem da carne e a gordura se separasse dos demais ingredientes.
Entretanto a partir daí nada aconteceu de forma linear, pois antes de chegar à cozinha, ajeitei meu quarto, recolhi da sala alguns objetos que os duendes da noite insistem em tirar do lugar, lavei a louça de ontem que dormiu tão arrumada que o mesmo trabalho poderia tê-la deixada lavada!
Para aproveitar o sol dependurei na corda a roupa que dormiu na máquina, troquei a água das cachorras, enchi os potes de ração, dei uma ligeira vassourada na casa, que com a obra se enche de terra, fiz um carinho asséptico nos banheiros, troquei as toalhas de rosto e estendi ao sol as de banho, verifiquei meu e-mail, respondi alguns, outros larguei para responder mais tarde. Ainda na net dei uma olhada nas manchetes dos jornais de hoje, tomei um banho, vesti uma roupa de ficar em casa e fui ao nhoque.
Simples, como um parto normal! Segundo sabedoria do Doutor Helmo, grande pensador que me leva a aplicar a sentença a inúmeras situações do cotidiano.
Neste ponto toca o telefone, é uma amiga a quem não vejo há muito e que o orkut trouxe de volta.
Papo vai, papo vem, e com o telefone grudado entre o ombro e a orelha desligo o fogo do frango, tampo os preparos do molho com um pano, escorro a água da batata, e continuo a conversa até que constato que estou com fome.
Neste momento já estou tentando lhe dizer até logo, até mais, nos falamos amanhã, certo e vou pensando: ainda falta esquentar para amassar as batatas, que a esta altura estão frias, despelar, triturar, dar ponto com farinha e uma gema de ovo, temperar com sal, uma pequena pitada de noz moscada, acrescentar um punhado de queijo ralado, obter uma massa homogênea e passar a fazer rolinhos, picar em pedacinhos, enfarinhar bastante o mármore, aguardar a água ferver e cozinhar aos punhados, aguardar subir, escorrer; isto sem falar do molho, ainda cru!... Logo: refogar, agregar, aguardar o ponto, e só então regar o nhoque, salpicar de queijo ralado e levar rapidamente ao forno!
Com este pensamento desligo o telefone e abro o armário da cozinha em busca de uma vasilha e neste momento vejo um pacote de macarrão instantâneo. Este não só me olha, se oferece me chama.
Delícia dos tempos modernos! As batatas? Ou as entrego a um vencedor, seguindo o conselho de Machado, ou as guardo para amanhã, já semiprontas, para quem sabe um nhoque. O frango? Ah! O frango estava ótimo!


Gilda Delgado – Socióloga, escritora – Maricá/RJ.

UM LIVRO

Sonho,
o governo
que não me governe.
Sonho
o salário
que não me compre a fome,
que me vista
e que me dê um livro!
Sonho
o caminho
que não me obrigue à volta.
Sonho
com a curva
que não me tire
a visão das minhas marcas
no chão que me sustenta.
Sonho, enfim,
com um sol de liberdade tal
que não me traga sede
mas me faça sombra,
proteção
à flor humilde,
sem perfume,
só cores,
mas filha de um espinho
que me desperte
para um governo
que não me governe,
um salário
que não me compre a fome,
que me vista
e que me dê
um livro...

Fernando Mendes – Jornalista, escritor.
São Gonçalo/ Rio de Janeiro

O Pintor e o Pássaro Azul

Numa doce manhã
um suave regresso
qualquer coisa que há no ar,
um passarinho azul
está pairando, esvoaçando
a cantarolar, dá uma volta
uma volta e meia
e quando volteia pousa no seu olhar.

No coração que meigo e terno bate
está uma idéia
feita uma aquarela, amarela
que volteia na tela
e do meio do branco vazio
que era nada
um passarinho azul que sai
correndo através da manhã

Feito um pedacinho de lã
vai voando, cantarolando
de fantasia que foi um dia
da saudade de partir, do regresso
até que de novo encontra um papel
um outro olhar
uma idéia feita um arco íris
qualquer coisa que está no ar.

Luís Carlos dos Santos - Professor Universitário, Antropólogo.
Alhos Vedros - Portugal


Imagem: "Pássaro azul...
Quadro de Tapadinhas

“CAPÍTULO XLV / ABANE A CABEÇA, LEITOR

Abane a cabeça, leitor; faça todos os gestos de incredulidade. Chegue a deitar fora este livro, se o tédio já não o obrigou a isso antes; tudo é possível. Mas, se o não fez antes e só agora, fio que torne a pegar do livro e que o abra na mesma página, sem crer por isso na veracidade do autor. Todavia, não há nada mais exato. Foi assim mesmo que Capitu falou, com tais palavras e maneiras. Falou do primeiro filho, como se fosse a primeira boneca.
Quanto ao meu espanto, se também foi grande, veio de mistura com uma sensação esquisita. Percorreu-me um fluido. Aquela ameaça de um primeiro filho, o primeiro filho de Capitu, o casamento dela com outro, portanto, a separação absoluta, a perda, a aniquilação, tudo isso produzia um tal efeito que não achei palavra nem gesto; fiquei estúpido. Capitu sorria; eu via o primeiro filho brincando no chão...” (“Dom Casmurro”/ Machado de Assis.- São Paulo: Abril Cultural,1981.)

Velha Estação

Nada mudou na histórica estação,
Onde passavam trens, trens de madeira:
O muro, a tenda, o torniquete, o chão...
Testemunhas da vida rotineira.

Apenas, em lugar da confusão,
Da turba alvoroçada e faladeira,
Uma profunda e triste solidão
Geme na plataforma a tarde inteira.

O capim já se avulta lado a lado,
Num cheiro inconfundível de passado,
Símbolo de esquecida realidade.

Agora, apenas a ilusão mesquinha
Sob a forma da tosca estaçãozinha,
Conservada no signo da saudade.

Renato Aquino - Professor de Língua Portuguesa/Gramática.
Maricá/ Rio de Janeiro.

De onde vem?


Maio de 2008

De onde vem?




Quilombo – povoação onde se refugiavam escravos fugitivos, geralmente em local de difícil acesso, tendo sido o de Palmares o mais famoso, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, no século XVII.
Originário do kk./kb. Kilombo – acampamento, arraial, aldeamento.
(kk. kikongo; kb. Kimbundu)

Quilombola – Designação dada aos habitantes dos quilombos.
Segundo Yeda Pessoa de Castro (“Falares Africanos na Bahia”) - é originário do kk./kb. Kilomboli. Não esclarece, porém, qual o significado.




























Contato

Contato





"TRAÇAS DO BEM – CLUBE DE LEITURA"



"Traças do Bem – Clube de Leitura" já é uma realidade.

Fundado em 16 de maio de 2007, vem enriquecendo o acervo, ampliando contatos, separando os títulos, à proporção que chegam, para iniciar o atendimento ao público e outras atividades o mais rápido possível. Entretanto, muito embora isso, talvez, possa provocar arrepios em Técnicos ou Bibliotecários mais rigorosos, Traças já efetua empréstimos e permite consultas, aos moradores das circunvizinhanças e escolares das proximidades. Pretendendo funcionar nos moldes de uma “Biblioteca Comunitária”, Traças estabelecerá horário para atendimento, além de, eventualmente, realizar encontros diversos e diferenciados, com data, hora marcada e convite ao público. Para tanto, pretende contar com os apoios dos voluntários que, devagar, vão se aproximando do Projeto. Por enquanto, as informações podem ser prestadas por telefone e/ou por e-mail, conforme detalhamento abaixo.
O endereço de Traças é o mesmo da Canteiros Editora:
RJ.106 – Km.16 – Jardim Inoã – Rua 1 – Quadra 05 – Lote 56 – Inoã – Maricá/RJ

Às vésperas de dar início à adequação do espaço físico que será ocupado pelo Clube, as responsáveis pelo Projeto cuidarão, agora, juntamente com Voluntários, de catalogar os títulos recebidos.
O acervo variado, contém obras de literatura brasileira e estrangeira; livros didáticos para pesquisas em vários níveis; obras de interesse geral; diversos livros de histórias infantis e juvenis; várias coleções; enciclopédias; dicionários; uma farta quantidade de material didático-pedagógico, para consulta de professores ou outros profissionais do ensino e diversas coleções de Revistas e destina-se a jovens, crianças, adultos e idosos - para atender às suas necessidades de trabalhos escolares ou preencher suas horas de lazer, bem acompanhados por um bom livro.

Quer participar? Tem interesse em doar obras (novas ou usadas – em bom estado, de qualquer gênero e para qualquer idade), para o acervo do Clube?

Faça contato conosco. Por e-mail, mencione o assunto: “doação de obras para o Clube” e retornaremos em seguida.

“TRAÇAS DO BEM – Clube de Leitura” é mais um Projeto Canteiros de Obras.

PARA PATROCINAR OU APOIAR ESTE PROJETO FAÇA CONTATO CONOSCO.


e-mail: tracasdobem@canteirosdeobras.com
Tel.(21)26360012 - entre 10h e 18h.
Além do endereço do Clube, pode ser utilizado o seguinte endereço postal, para remessa de livros: Caixa Postal, nº 100 591- CEP 24001-970 - Niterói/RJ – BRASIL

Sobre nós


Conforme entendimentos entre os criadores do Jornal Kilombo Cultural (Maria Regina Moura, Marco Chaia, Nádia Chaia e Patrícia Custódio), o blog de Kilombo Cultural passa a integrar as Ações de Canteiros de Obras – Centro de Cultura e Artes, ou seja, dialogando com as Ações do Ponto de Cultura Percursos Culturais; do Ponto de Leitura Traças do Bem – Clube de Leitura e do Ponto & Cine Canteiros.
Design de autoria da escritora e webdesign Patrícia Custódio (além da alimentação e atualização periódica, sob a responsabilidade da mesma); prossegue sendo editado por Maria Regina Moura; com contribuições textuais de Nádia Chaia e da própria Patrícia Custódio; e ampliando o rol de colaboradores.
A partir de setembro/2011, portanto, o blog de Kilombo Cultural entra numa nova fase integrando o núcleo de Canteiros de Obras – Centro de Cultura e Artes, que reúne projetos e ações destinados a colaborar com a implementação da Lei Nº 11.645, de 10 de março de 2008, nas Escolas; destinados a promover a capacitação de pessoas em torno da Cultura Afro Brasileira e Indígena e a divulgar projetos nestas mesmas áreas; a divulgar textos e autores de Literatura Africana (de Língua Portuguesa) e Afro Brasileira e de origem dos Povos Indígenas do Brasil; e destinados à transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral, em diálogo com a educação formal, para promover o fortalecimento da identidade e ancestralidade do povo brasileiro.

Mais Sobre Nós





O JORNAL KILOMBO CULTURAL
Produtores e Agentes de Cultura se unem para criar um Jornal e um Blog, que objetivam contribuir para a divulgação da produção literária e/ou acadêmica e artística advinda de todas as áreas do Município, do país e de outras cidades próximas, além de outros países de Língua Portuguesa.Os dois veículos publicarão uma agenda cultural diversificada, constantemente atualizada, informando eventos, programas culturais e concursos literários e pretendem contribuir para a divulgação dos nomes, fatos e/ou datas importantes no cenário cultural do País, com enfoque especial na Região dos Lagos, no Município de Maricá e no espírito de brasilidade a ser despertado em crianças e jovens; pretendem contribuir para a formação de leitores, disseminando textos e favorecendo encontros entre leitores e escritores; pretendem contribuir para a divulgação dos atos e fatos culturais de interesse das comunidades afro-brasileira e africana, promovendo a disseminação das informações de cunho cultural de ambas, tanto em África quanto no Brasil e, além de promover uma crítica cultural séria e independente, fornecer conteúdo e fontes de leitura, pesquisa e lazer.

Listados, aí, estão alguns dos objetivos deste Projeto que já nasce vitorioso. Proposta, arrojada, Kilombo Cultural – em suas duas vertentes, pretende ocupar um espaço dentre as publicações culturais já existentes na Cidade, quiçá, no País.

Respondem pelo Jornal e integram sua Comissão Editorial: Marco e Nádia Chaia, já conhecidos empresários (Kilombola Caffè) e produtores culturais; Maria Regina Moura e Patrícia Custódio, escritoras e produtoras culturais (leia-se, Portal Cultural www.canteirosdeobras.com e Canteiros Editora).

O BLOG KILOMBO CULTURAL

O “meio”, a “ferramenta”, deverão servir à idéia engendrada, ao pensamento produzido, à emoção gerada – que, por sua vez, deverão suprir as necessidades de uma coletividade, deverão reintegrar o homem, em sua humanidade total.Este homem plural quer tocar todas as possibilidades. Tocar o céu dos seus sonhos, abarcar linguagens.Criar o Blog do Kilombo Cultural – com circulação paralela ao jornal impresso e com a mesma periodicidade mensal – é criar pontes, aproximar universos, explorar ferramentas e mídias.É intenção, favorecer um diálogo também plural.

Criação, manutenção e atualização do Blog Kilombo Cultural: Patrícia Custódio Linhares da Silva.




Maria Regina Moura

- Poeta; Bacharel em Direito, pela UFF; Produtora Cultural; Fotógrafa; Letrista de MPB. Cinco livros de poesias para adultos, publicados; uma publicação para o público infantil; um musical infantil encenado em 1985/1986. Participação em Antologia publicada em Buenos Aires, em 1976, na companhia de Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Jairo José Xavier, Antonio Brasileiro, Olga Savary, Fernando Gonçalves, Washington Queiroz, Adélia Prado e Roberval Pereyr. Participação em vários trabalhos literários coletivos. Trabalho autoral, como letrista, que gerou o CD “ROTAS”, com 14 composições, lançado com o músico e parceiro Edylson Barcellos, em 2003. Uma das fundadoras da Associação Niteroiense de Escritores, da qual foi Presidente por 2 mandatos. Responsável pelo desenvolvimento do Projeto de instalação da 1ª Livraria da Universidade Federal Fluminense, na Reitoria/UFF, da qual foi Gerente durante 4 anos. Várias premiações em Literatura e Música Popular Brasileira, no País. Responsável por inúmeros Projetos Culturais, na área de literatura, em Niterói/RJ. Desde dezembro de 2007 é membro da Academia de Ciências e Letras de Maricá/RJ.Recebeu, em 2007, a Medalha José Cândido de Carvalho, conferida pela Câmara de Vereadores de Niterói/RJ., "por serviços prestados à Cultura de sua cidade", numa proposição do Vereador Felipe Peixoto. Atualmente, dirige a Canteiros Editora; Coordena as atividades e projetos do blog http://www.canteirosdeobrascentrodeculturaeartes.blogspot.com/ . É fundadora e Secretária de Canteiros de Obras - Centro de Cultura e Artes e coordenadora do Ponto de Leitura Traças do Bem..


Patrícia Custódio

- Poeta; Bacharel em Tecnologia em Processamento de Dados; Bacharel em Direito; Escritora; Atriz; Griô Aprendiz; Produtora Cultural; Webdesigner; Ceramista e Artista Plástica autodidata, cineclubista e coordenadora do Cineclube Ponto & Cine Canteiros, Gestora do Ponto de Cultura Percursos Culturais.
Participação em diversas antologias, numa delas (“CARAS DO RIO – Poética Carioca”), ao lado de Affonso Romano de Sant’Anna, Antônio Olinto, Ferreira Gullar, Lêdo Ivo, Moacyr Félix, Olga Savary, Paulo César Pinheiro, dentre outros, com o prefácio de Mário Lago e capa de Jaguar. Várias premiações como poeta e intérprete em Concursos Literários, no país. Como atriz, atuou nas peças: “Liberdade! Liberdade!”, “Antígona”, “Fala, Drummond!”, “Já é manhã no mar” – todas sob a direção de Maria Lina Rabello, em Niterói/RJ. 
Participou do Projeto Negro Olhar, OFICINA DE LEITURA DRAMATIZADA COM AUTORES E ARTISTAS NEGROS realizada no período de junho a agosto de 2010 em São Gonçalo, que resultou na criação coletiva do espetáculo “Ecos – O Som de Uma Voz Restaurada”. Ver em: http://www.cultura.rj.gov.br/evento/ecos-o-som-de-uma-voz-restaurada
Desde dezembro de 2007 é membro da Academia de Ciências e Letras de Maricá/RJ. 
Sócia e Gerente Editorial da Canteiros Editora.
Dirige as atividades e projetos dos blogs:
É responsável pela criação, desenvolvimento e alimentação dos blogs: Ponto de Leitura “Traças do Bem – Clube de Leitura”; Canteiros de Obras - Centro de Cultura e Artes; Canteiros Editora; Ponto & Cine Canteiros; responsável também pela criação, desenvolvimento e alimentação do blog do Jornal Kilombo Cultural. É fundadora e Presidente de Canteiros de Obras - Centro de Cultura e Artes e coordenadora do Ponto de Leitura Traças do Bem.

Comentários recentes

Notícias

  © Template 'Kilombo Cultural' by Patrícia Custódio

Back to TOP